A Nigéria e as Criptomoedas - ​Por Alexandre MOURA (*)

  • 30/12/2023
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A Nigéria e as Criptomoedas - ​Por Alexandre MOURA (*)

Uma boa notícia para o mercado de criptomoedas, vem da Nigéria. O país africano, quarta

economia do continente, através de decisão do seu Banco Central, “suspendeu a proibição de
transações em criptomoedas”, que estava em vigor desde o mês de fevereiro de 2021. Desde
aquele ano, “nenhum banco ou instituição financeira local, podia operar transações financeiras
com origem em criptomoedas”. 
O argumento utilizado naquela época para a proibição, “era o
risco de lavagem de dinheiro e de financiamento a grupos terroristas que operavam na África”. A
liberação vem depois que a “Comissão de Valores Mobiliários da Nigéria”, publicou regulamentos
sobre esse mercado, “tentando encontrar um meio-termo entre a proibição total das operações
com criptoativos e a sua utilização não regulamentada”. Nos próximos meses, uma decisão
definitiva e tudo indica, acompanhada por uma legislação sobre o tema, deve ser tomada. Com
informações do Banco Central da Nigéria e da Agência de Notícias Reuters.

Mais Investimentos em “IA”
Matéria publicada pela Agência de Notícias “Bloomberg News”, especializada em economia, diz
que a empresa/instituto de pesquisa OpenAI “está buscando investidores que possam
disponibilizar cerca de R$ 500 bilhões para serem utilizados em novos desenvolvimentos
tecnológicos, relacionados ao portifólio de produtos de IA (Inteligência Artificial) da empresa”. Um
dos possíveis investidores, com 10% do total, deve ser a Microsoft, “gigante americana” da
indústria de software e serviços tecnológicos. O valor do investimento pretendido pela OpenAI -
“dona” do software ChatGPT que popularizou a IA em nível mundial, a pouco mais de um ano -
chama atenção devido ao valor atual estimado da empresa, que é de “apenas” R$ 150 bilhões.
Ou seja, o investimento é “superior a três vezes o valor provável de mercado da empresa”.

Mais Investimentos em “IA” (II)
De qualquer forma, os investimentos na “Tecnologia e Serviços de IA”, ao longo do ano que vem
como previsto nos últimos meses, vão continuar na casa dos bilhões de dólares, em todo o
mundo. O que não se sabe e/ou não se pode prever, são os impactos no “mercado de IA” (e
evidentemente, nos investimentos), da “regulamentação” do uso dessa tecnologia em vários
países, a exemplo dos que compõem a União Europeia, que já tem “pronta” uma legislação sobre
o “uso e desenvolvimento de IA e tecnologias relacionadas” na Europa, para entrar em vigor em
2024. Tudo leva a crer que os governos de outras nações, vão seguir no mesmo caminho,
“tentando” diminuir os possíveis danos que o “uso errado” da tecnologia possa ter na economia
mundial, no sistema financeiro e por conseguinte, na vida das pessoas, especialmente “via” as
Redes Sociais.

A China e a Regulamentação dos “Videogames”
O órgão responsável pela “Fiscalização da Imprensa e de Publicações” da China, está
“estudando com seriedade, as preocupações e opiniões públicas, sobre o Projeto de Regras para
Videogames online no mercado chinês”. O projeto tem várias propostas de regras com o objetivo
de “reduzir gastos e o tempo que jovens e adultos chineses, estão utilizando em videogames
online”. A China é considerada “o maior mercado de jogos do mundo”, tendo uma indústria
pujante e em crescimento exponencial. Segundo especialistas nesse setor, o projeto causará
impacto significativo, em todas as empresas produtoras de jogos. As principais “proibições
propostas pelo Órgão Regulador” local, refere-se as “recompensas aos jogadores se eles jogarem
todos os dias (principal incentivo nos jogos online) e a criação de um limite para gastos nas
apostas nos jogos”. O texto final do Projeto deverá ser finalizado e aprovado, no primeiro
trimestre de 2024.

Um Feliz, Sensacional e Abençoado 2024!
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Engenheiro Eletrônico, Mestre em Engenharia Elétrica, MBAs em Comércio Eletrônico e Software Business, pela Nova Southeastern University (Estados Unidos), acionista da Light Infocon Tecnologia S/A, Diretor da LightBase Software Público Ltda, Conselheiro-Titular do SEBRAE-PB, Fundador e Membro do Conselho de Administração do  SICOOB-PB, Ex-Presidente da Associação Comercial e Empresarial de Campina Grande, Diretor e Ex-Presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado da Paraíba e Diretor de Relações Internacionais da BRAFIP.

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