Os métodos anticoncepcionais mais populares entre as jovens

  • 30/08/2023
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Os métodos anticoncepcionais mais populares entre as jovens

Os métodos anticoncepcionais mais populares entre as jovens

Pílulas, preservativos, dispositivos intrauterinos, implantes, anel vaginal, adesivos, ampolas injetáveis... O leque está aumentando. Mas quais os contraceptivos as mulheres preferem atualmente? Isso mudou muito em relação às gerações anteriores?

Pílulas, preservativos, dispositivos intrauterinos, implantes, anel vaginal, adesivos, ampolas injetáveis... O leque está aumentando. Mas quais os contraceptivos as mulheres preferem atualmente? Isso mudou muito em relação às gerações anteriores?

Ao contrário do que se possa pensar, as jovens continuam optando pelo preservativo ou pela pílula quando decidem usar um método contraceptivo. No entanto, cada vez mais pessoas estão entendendo os benefícios dos contraceptivos reversíveis de longa duração, como um dispositivo intrauterino (DIU) ou implantes hormonais no braço.

Os métodos anticoncepcionais usados por mulheres em idade reprodutiva diferem substancialmente por estado civil, idade e região, conforme um estudo publicado no ano passado na revista científica The Lancet.

De acordo com a pesquisa, em todo o mundo diminuiu o uso de métodos tradicionais menos eficazes, como o do calendário, enquanto aumentou o uso de preservativos, pílulas, implantes, esterilização feminina e outros meios.

Especificamente, os preservativos e a pílula foram os métodos contraceptivos mais comuns entre adolescentes de 15 a 19 anos, enquanto os métodos de longa duração, conhecidos pela sigla LARC, foram mais comuns entre mulheres de 20 a 49 anos, segundo o estudo.

📈O problema em muitas regiões continua sendo o acesso a esses métodos e a educação sexual deficiente, problemas que levaram a América Latina, por exemplo, a ter a segunda maior taxa de gravidez em mulheres com menos de 20 anos, atrás apenas da África Subsaariana, segundo o Fundo de População da Organização das Nações Unidas (ONU).

Ampla gama de possibilidades

"Atualmente temos muito mais alternativas do que as usadas antigamente. Antes só conhecíamos pílulas, ampolas e o T de cobre", explica a ginecologista Corina Hidalgo, diretora do centro médico Mundo Salud, no Peru, sobre como os métodos anticoncepcionais melhoraram ao longo dos anos.

“Agora temos implantes, temos o T hormonal (DIU) que ajuda em algumas patologias. E, para as mulheres que não querem usar hormônios, surgiram diferentes Ts não hormonais, temos o balão. Todos com eficácia acima de 99%”, indica Hidalgo sobre os diferentes tipos de dispositivos intrauterinos (DIU).

No entanto, apesar da grande variedade, preservativos e pílulas hormonais continuam sendo os métodos mais populares entre as mulheres jovens, embora com algumas pequenas diferenças por país.

No Peru, por exemplo, as ampolas hormonais também são muito utilizadas.

Enquanto isso, na Venezuela os mais populares são as camisinhas e as pílulas do dia seguinte - consideradas um método contraceptivo de emergência - e menos frequentemente os anticoncepcionais, explicou o ginecologista-obstetra Gabriel Zambrano, do Centro Médico Item de Caracas.

Métodos hormonais de ação prolongada

Neste grupo está incluso o Diu ou T hormonal, que é uma estrutura de plástico em forma de T inserida no útero. Ela libera diariamente um tipo de hormônio progestágeno para prevenir a gravidez, e tem a duração entre três e oito anos.

“O DIU hormonal, além de sua eficácia ser um pouco maior, nos oferece uma série de vantagens, como a diminuição do sangramento da menstruação. Por outro lado, os DIUs de cobre - não hormonais - produzem menstruações um pouco mais abundantes e em alguns casos um pouco mais dolorosas", explica Isabel Lahoz, ginecologista do Hospital Clínico de Zaragoza (Espanha) e porta-voz da Sociedade Espanhola de Contracepção (SEC).

💉Junto com o DIU ou T também está o implante hormonal, que consiste em uma ou duas hastes plásticas flexíveis do tamanho de palitos de fósforo que são colocadas sob a pele no braço da mulher e duram de três semanas e cinco anos. Os implantes liberam uma dose baixa e regular de progestágenos, assim como o DIU.

Tanto o DIU quanto o implante são conhecidos como métodos LARC (contraceptivos reversíveis de longa duração). "A longa duração faz com que a continuidade com esse método seja maior e com isso melhora a eficácia", diz Lahoz.

Zambrano vê da mesma maneira. "A vantagem dos implantes é que eles são ideais para mulheres que não querem tomar anticoncepcionais ou que não conseguem lembrar de tomar uma pílula diariamente", explica o ginecologista venezuelano, embora reconheça que os métodos de longo prazo são normalmente escolhidos por mulheres mais velhas.

A camisinha encabeça a lista dos métodos mais usados porque também protege contra doenças sexualmente transmissíveis. — Foto: GETTY IMAGES

A camisinha encabeça a lista dos métodos mais usados porque também protege contra doenças sexualmente transmissíveis. — Foto: GETTY IMAGES

Métodos não hormonais

Por fim, existem os métodos não hormonais: os preservativos (feminino e masculino), o DIU de cobre, o DIU de prata (menor que o de cobre), o mini T de cobre, o balão intrauterino também de cobre, que consiste em um fio com várias botinhas desenhadas especialmente para mulheres jovens.


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